quinta-feira, 21 de abril de 2011

Chegamos as 10.000 visualizações

 Hoje,23/04/2011 alcançamos  uma marca histórica,em menos de um ano de blog,conseguimos 10.000 visualizações,muito obrigado a todos os nossos seguidores,leitores e parceiros
MUITO OBRIGADO A TODOS!!!

Paradiso 1450 da Eucatur pega fogo após acidente na BR-364

Um grave acidente ocorrido próximo ao município de Ariquemes, no quilômetro 545 da BR 364, acabou provocando o incêndio de um ônibus interestadual a empresa União Cascavel, placa NBE-4919, que vinha de Jaru para Porto Velho. 

O acidente envolveu um veículo Golf/VW, placa NVT 6329, que acabou colidindo de frente com o ônibus. De acordo com informações da Polícia Rodoviária Federal, o Golf foi fazer uma ultrapassagem em local inapropriado, quando deparou com o ônibus e acabou colidindo.Foto:  Matheus Andrade - Ag. Imagem News Divulgação Rondônia Ao Vivo

sábado, 16 de abril de 2011

Ônibus da Viação Cometa tomba em rodovia de São Paulo

SÃO PAULO - Um ônibus da Viação Cometa, que seguia com 38 passageiros de São Paulo a Ribeirão Preto, tombou na tarde desta sexta-feira, no canteiro central do km 32 da rodovia dos Bandeirantes (SP-348), em Caieiras, a 38 km da capital paulista. 

Segundo a Polícia Militar Rodoviária (PMR), há ao menos 11 feridos, dos quais quatro com gravidade. 
FOTO: REPRODUÇÃO DE TV
Foto: Divulgação


Uma das vítimas graves foi socorrida com fratura exposta pelo helicóptero Águia da PM (Polícia Militar) para o HC (Hospital das Clínicas) de São Paulo, segundo a assessoria de imprensa da Viação Cometa. Os outros feridos foram levados para o hospital São Vicente de Paulo, em Jundiaí. 

Sete equipes do Corpo de Bombeiros e quatro da concessionária Autoban fizeram os primeiros socorros às vítimas. Houve lentidão no tráfego próximo do local do acidente. 

A polícia informou, também, que nenhum outro veículo se envolveu no acidente e que o ônibus teria se chocado contra uma mureta de concreto antes de tombar no canteiro central. 

A Viação Cometa lamentou na noite de hoje, por meio de nota, o acidente ocorrido por volta das 17h15 no sentido interior Rodovia dos Bandeirantes, na região de Cajamar (SP). Um ônibus da empresa capotou na altura do km 32 da rodovia. 

Segundo a empresa, todas as providências no sentido de oferecer assistência médica e apoio psicológico para as vítimas já estão em andamento. Ela informou ainda que vai averiguar as causas do acidente. 

De acordo com a Viação Cometa, o ônibus transportava 38 passageiros e havia saído de São Paulo com destino a Ribeirão Preto, no interior paulista. Apesar de não haver interdição, porque o veículo ficou no canteiro central, a concessionária que administra a rodovia registrou lentidão do km 25 até o km 32, local do capotamento. 

O ônibus foi retirado do local por volta das 19h30. Às 21h30, já não havia mais lentidão no sentido interior da via, segundo a Autoban. 
Com informações do Estadão

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Busscar tem só até esta semana para explicar ao Ministério Público sobre seu futuro

Encarroçadora não paga alguns salários há mais de um ano. Apesar do retorno aos trabalhos, a produção é bem tímida e Ministério Publico do Trabalho quer saber o que a direção da empresa deve fazerADAMO BAZANI – CBN
A Busscar realmente será vendida a outro grupo empresarial ?
Essa e outras repostas o Ministério Público do Trabalho em Santa Catarina quer saber da encorroçadora de ônibus que enfrenta a pior crise de sua história.
Atendendo solicitações do Sindicato dos Mecânicos de Joinville e Região, o Ministério Público intimou a Busscar a dar explicações sobre seu plano de sair da crise e honrar os compromissos trabalhistas.
A advogada do sindicato, Luiza De Bastiani, disse ao Jornal Diário Catarinense que a representação de trabalhadores quer uma intervenção na indústria. Os empregados também apóiam a venda da empresa para outro grupo investidor se esta for a melhor solução.
“O objetivo da reunião com a procuradoria era solicitar apoio, intervenção, para que a empresa se explique, diga se há algum avanço nas negociações de venda. Dar informações mais palpáveis, informar quais diretrizes pretende seguir” – disse a advogada.
O promotor Guilherme Kirtsching acompanha o caso. Há em poder dele dados sigilosos comerciais que informam quais os planos da empresa, uma das mais tradicionais do setor de fabricação de carrocerias de ônibus.
A Busscar tem até esta semana para passar dados concretos do que deve fazer.
No dia 19 de abril, um representante da encarroçadora, de acordo com o pedido do Ministério Público do Trabalho, deve comparecer ao sindicato dos mecânicos de Joinville para dar explicações diretas à categoria a respeito de possíveis acordos e compromissos na reunião entre Ministério Público do Trabalho, empresa e representantes sindicais.
No último dia 05 de abril, a empresa completou um ano sem pagar salários. Aproximadamente 3,5 mil trabalhadores tentam receber os direitos. Mas atualmente, a empresa conta com 1,3 mil funcionários com carteira assinada.
Uma empresa de gestão do Rio de Janeiro foi contratada para buscar a melhor alternativa comercial para a empresa.
O que tem irritado tanto os trabalhadores como o mercado é o silêncio da empresa.
A Busscar se limita a dizer que este silêncio faz parte de uma estratégia comercial. Enquanto a estratégia não é definida, os trabalhadores acumulam dívidas, não conseguem honrar compromisso e o mercado de carrocerias se concentra ainda mais. A Marcopolo, mais tradicional em carrocerias rodoviárias, aumentou sua participação em urbanos e lidera com folga o segmento que disputava com a Busscar, sua principal concorrente A Caio tem pedidos acumulados e outras encarroçadoras aproveitam para conquistar espaço, como a Comil, no segmento rodoviário e Neobus e Mascarello no urbano.
Já é a terceira grande crise financeira da Busscar nos últimos 15 anos, sendo esta considerada a mais grave.
Esta última crise é uma somatória de fatores que incluem desde ma administração, não atualização gerencial com as dinâmicas do mercado e o não repasse de créditos do IPI – Imposto Sobre Produtos Industrializados, que a empresa tem direito a receber do poder público.
Os R$ 610 milhões de crédito já estavam no orçamento da empresa que disse ter feitos planos de investimentos contando com este dinheiro. Sem recebê-lo, ela aumentou suas dívidas.
O Governo alega que o prazo para empresa solicitar este valor se esgotou. O Superior Tribunal de Justiça reconheceu o direito de a empresa receber este montante.
As oscilações do câmbio, com as desvalorizações do Real no ano passado, também fizeram a empresa sentir, principalmente nos contratos de exportações. Com a moeda nacional mais desvalorizada, o valor final do produto tende a ser menos lucrativo. S]ao menos dólares recebidos pelo mesmo produto.
A empresa teve de cancelar vários contratos internacionais, como o fornecimento de 1350 para o BRT – Bus Rapid Transit – sistema de ônibus com corredores inteligentes e segregados, da Guatemala.
O BNDES se nega a ajudar novamente a empresa e alega que todos os esforços já foram feitos, mesmo com o fato de o próprio governo ter devido para a companhia.
Só em dívidas trabalhistas, os débitos da Busscar ultrapassam R$ 220 milhões.
Entre outros débitos, a dívida chega a R$ 600 milhões.
Ao BNDES, a dívida é de R$ 30 milhões por financiamentos não pagos.
Para bancos particulares, 11 no total, a Busscar deve R$ 270 milhões.
A empresa também deve a fornecedores. Sem crédito, ela não tem condições de financiar a compra de novas matérias-primas para produzir novas uinidades.
A empresa também enfrenta disputas judiciais com ex acionistas que querem quantias milionárias.
No ano passado, o diretor da empresa, Claudio Nielson, demonstrava a intenção de não vender a empresa, decisão agora que pode ser repensada.
Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN – especializado em transportes.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Mais um acidente com ônibus envolvido,acaba em morte.

GOIÂNIA - Um acidente envolvendo um ônibus da Viação Transbrasiliana e dois caminhões - um deles carregado com pedras e outro do tipo frigorífico, transportando carne -, às 15h45 de quinta-feira, 7, no quilômetro 148 da BR-153, em Mara Rosa (GO), no norte goiano, ao menos 11 pessoas morreram e dez ficaram feridas - três em estado grave - em um acidente envolvendo um ônibus e três caminhões na tarde desta quinta-feira (7) da BR-153, em Goiás. Inicialmente, havia a informação de 15 mortos, número que foi corrigido pela polícia.

Chovia forte na região no momento do acidente - uma colisão frontal entre o ônibus e um dos caminhões - provocado por um terceiro caminhão que realizou uma ultrapassagem de risco, num trecho onde a via é simples com mão dupla de direção. Havia 32 passageiros dentro do ônibus, que saiu de Goiânia e seguia para a capital piauiense, Teresina.
FOTO: WAGNER RIBEIRO DA SILVA - DIVULGAÇÃO
Foto: Divulgação


Dos 20 feridos, pelo menos três continuam internados em estado grave. As vítimas foram encaminhadas por ambulâncias e bombeiros para hospitais das cidades de Uruaçu, Mara Rosa, Estrela do Norte e Porangatu. Os corpos das vítimas estão no Instituto Médico Legal (IML) de Mara Rosa.

Em razão do acidente, a rodovia permaneceu bloqueada até as 22 horas, gerando mais de 10 quilômetros de congestionamento em ambos os sentidos. Até o final da noite, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) não tinha mais informações sobre as vítimas.

Foi liberada há pouco a pista da BR-153, próxima de Mara Rosa, no Norte do Estado, onde pelo menos 15 pessoas morreram e 20 ficaram feridas. A empresa do ônibus ainda não se manifestou.

O Instituto Médico Legal (IML) de Uruaçu-GO divulgou o nome dos 11 mortos no acidente com o ônibus da Transbrasiliana na BR-153, entre as cidades de Campinorte e Mara Rosa em Goiás. A maioria das vítimas é natural do Maranhão. Não há piauienses entre os mortos.

Confira a lista de mortos no acidente:
1. Adriana Mendes Silva – natural de Viana-MA – morava Goaina
2. Samuel Alves Cortez – Imperatriz-MA
3. Geovane Rodrigues Costa – Estreito-MA
4. Edson José Gouveia – Padre da Paróquia de Dueré-TO
5. Milton Ferreira dos Santos – Santa Rita-MA
6. Maria Estelita Pereira dos Santos – Porangatu-GO
7. Milena Feitosa da Silva – Olho D’água da Cunha-MA
8. Auzenir Ribeiro de Miranda – Conceição do Araguaia-PA
9. Ricardo Mendes Rosa – Pires do Rio –GO
10. Kelvin Humberto Duarte Sousa – Uberlândia-MG
11. Manoel Messias Moreira Costa – Anápolis-Go 

Com informações do Estadão e Cidade Verde

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Opinião: Hobby, cultura ou desvio de personalidade?­

Colecionador Hudson Tonetto opina sobre comportamento
Colecionador Hudson Tonetto opina sobre comportamento
Durante os últimos anos, pudemos perceber o quanto o hobby relacionado a ônibus (colecionar materiais, miniaturas, tirar fotos) ou como muitos dizem a busologia (termo que particularmente não me agrada), tem crescido de maneira significativa, se expandido e se tornado mais comum em todos os cantos de nosso país. Isso se deve a inúmeros fatores, mas cito principalmente dois: o avanço e a popularização rápida da internet e o baixo custo das tecnologias digitais, tais como máquinas fotográficas e seus acessórios. Logicamente que, essa expansão no hobby poderia e pode ser bastante útil para desmistificar o que a sociedade geralmente prega como “coisa de gente louca”, geralmente sendo bastante pejorativo.
Entretanto, o que se tem percebido ultimamente não passa nem perto de ser benéfico, tanto para o hobby, quanto para as pessoas que nele estão envolvidas. Em vários sites, blogs ou listas de discussões, o que mais podemos ver é um jogo de vaidades tolo, sem objetivo algum. Sem contar as vontades e atitudes obsessivas de capturar, divulgar e fazer sucesso por conta de uma novidade, unicamente pelo prazer de ser o primeiro a fotografar modelo X da empresa Y. E, além disso, outra coisa que se nota com veemência em grande parte dos participantes é a arrogância e a prepotência em respostas e comentários. Muita das vezes essas pessoas sequer saíram das fraldas ou que, se já forem adultos, possuem mentalidade menor do que uma criança de 5 anos. E, por fim, mais um dos detalhes que percebi, esse talvez em menor escala, mas que preocupa da mesma forma, é a falta de valorização da história do transporte por parte dos mais jovens (e alguns mais velhos também), onde existe na verdade uma supervalorização e endeusamento das novidades que, por opinião minha, já está saturando e ficando maçante em todos os meios de divulgação sobre o assunto ônibus. Acho sim que novidades são boas, mas, se elas existem hoje, é porque ontem existiu tal modelo que rodou anos e anos para que o atual fosse aprimorado, sendo que alguns modelos de antigos dificilmente veremos rodar novamente. Preservar a história é um sinal de que, realmente se interessa pelo hobby e o quer que evolua, não somente no hobby, mas é uma prova em qualquer setor da sociedade.
É triste e preocupante verificarmos isso, da maneira com que vem acontecendo nos últimos tempos. Brigas e discussões existiram sempre, mas eram mais pontuais e por motivos que eram além do hobby. Há de se parar com aquilo de fazer com que a vida gire 100% em torno de ônibus, sendo totalmente dependente disso. Sinceramente, fico revoltado quando uma pessoa do hobby fala que troca um passeio com a namorada ou um programa em família para ficar tirando fotos. Não estou dizendo que não é para parar de tirar fotos, ou se reunir com outros colecionadores. Mas que faça tudo no seu tempo certo, e que se coloquem prioridades na vida de cada indivíduo.
Vejo como sendo necessário que cada pessoa que age destas formas que citei acima, reveja seus conceitos e pare de agir como criança brigando por causa do pirulito que caiu no chão. Que se haja uma convivência que, se não harmonicamente, pelo menos respeitando gostos, diferenças e opiniões, opiniões sem impor nada a ninguém. Creio que só assim, poderemos ter um hobby melhor, com menos picuinhas e com maior valorização perante à sociedade.
Hudson Tonetto trabalha no setor de transportes e há dez anos passou a colecionar fotografias nos momentos de folga para sua coleção pessoal.
http://onibusbrasil.com/blog/2011/04/04/opiniao-hobby-cultura-ou-desvio-de-personalidade%C2%AD/comment-page-1/#comment-10350

Perdas e renovações no setor de transportes de passageiros agitam diversas cidades do País

mpresas de fretamento vislumbram crescimento do mercado com aceleração de atividades econômicas. Rio continua renovando frota e grupo empresarial ligado a Baltazar José de Sousa perde operações na Grande São Paulo
Renovação da Frota do Rio de Janeiro prossegue para atender às exigências do edital da licitação que reformulou os transportes na região. Vários ônibus novos têm sido comprados e empresas investem em micro-ônibus. FOTO: Adamo Bazani
Ainda como reflexos das licitações mais recentes, já pelas perspectivas de aberturas em novos mercados e alteração nos mais antigos e por problemas jurídicos e operacionais de datas passadas, o setor de transportes coletivos, de fretamento ou urbano, registrou nas últimas semanas várias novidades. A maior delas, já coberta por nossa reportagem, foi a entrega de 97, dos 544 ônibus novos que vão trazer novos conceitos e mais qualidade aos passageiros da RIT – Rede Integrada Metropolitana de Transportes – de Curitiba, que já é considerada referência mundial em transportes, sem a necessidade de anunciar obras mirabolantes, sem tanto apelo de marketing, mas que dificilmente saem do papel. O destaque das apresentações no dia do aniversário da cidade paranaense, que comemorou seus 318, em 29 de março de 2011, dentro do Parque Barigui, foi o Neobus Mega BRT – Volvo B 12 M (B 340 M), o maior veículo de transporte coletivos sobre pneus do mundo com 28 metros de comprimento. Além do tamanho, novas tecnologias embarcadas de gerenciamento e operação, aumentam o conforto e segurança dos passageiros.
GRANDE SÃO PAULO:
Se Curitiba comemorava seu êxito de investir em ônibus e ter o melhor transporte do País, na Grande São Paulo, a situação dos transportes não era a das melhores possíveis.
No dia 29 de março, cerca de 60 mil passageiros que dependem dos serviços da Expresso Guarará e da Viação São José de Transportes, do Grupo de Sebastião Passarelli, não puderam contar com os ônibus das duas empresas por pelo menos 4 horas, em Santo André, na Grande São Paulo..
Os 430 funcionários do grupo pararam os cerca de 200 ônibus das duas empresas em protesto contra o monitoramento de câmeras que as viações instalaram nos veículos e no Terminal de Vila Luzita.
Eles alegaram que muitos funcionários tinham sido demitidos por conta das filmagens. A empresa teve de retirar as câmeras.
Já na região da Área Operacional 1, gerenciada pela EMTU – Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos – uma empresa de ônibus por incapacidade operacional e problemas jurídicos e trabalhista – teve de deixar de prestar serviços, sendo substituída por outras viações.
A informação foi divulgada pelo pesquisador na área de transportes, José Euvilásio.
A Veneza Transportes e Turismo Ltda teve suas linhas cobertas pelas empresas Viação Pirajuçara e Viação Miracatiba.
A Veneza registrada em nome de Silvio Romero Babilônia e Renato Fernandes Soares, ligados ao empresário Baltazar José de Sousa, já apresentava problemas e não era mais vista positivamente pela DEMTU – Empresa Metropolitana de Transportes.
Empresas de fretamento vislumbram crescimento futuro e já aproveitam o aquecimento de alguns setores da economia. Empresa Leblon, de Fazneda Rio Grande, no Paraná, afirma aperfeiçoar os atendimentos e compra veículos novos. O Mais recente foi este micro-ônibus de luxo
A Área 1 da EMTU corresponde aos municípios de Juquitiba, São Lourenço da Serra, Embu-Guaçu, Itapecerica da Serra, Taboão da Serra, Vargem Grande Paulista e Cotia.
José Euvilásio informou que cada empresa, Miracatiba e Pirajuçara ficou com 3 linhas da Veneza. Os ônibus da empresa ligada a Baltazar José de Sousa, também foram assumidos pelas Viações que também já operavam o Consórcio Intervias, formado na licitação das áreas operacionais da EMTU entre 2005 e 2006.
Como é de costume do Grupo de Baltazar, as empresas, boa parte com débitos fiscais, trabalhistas e bloqueios judiciais, as viações são usadas em várias cidades e em diferentes disputas por áreas de operação em todo o País. Quando a empresa acumula débito, ela muda de nome na sua área de operação, mas continua tentando outros mercados em mais licitações e permissões.
Assim, a ficha cadastral destas empresas é cheia de endereços e filiais em locais que não possuem relação. Até aí tudo bem, mas por conta dos problemas jurídicos e fiscais, estas empresas se tornam ciganas, mudando de endereço e filiais com o objetivo, segundo fontes do próprio grupo informaram, para fugirem destes problemas e poderem continuar operando em outras áreas.
Só em relação a Veneza Transportes e Turismo Ltda, a Junta Comercial de São Paulo apresenta um histórico, no mínimo interessante. A empresa teve vários endereços, na maioria das vezes mudando de localização a cada perda ou problema. A Veneza teve os seguintes endereços:
- Rodovia Armando Sales de Oliveira – Sertãozinho/SP
- Alameda 06, Industrial – Palmas/TO
- Marginal Adamo Meloni, 2520 – Vila Industrial – Sertãozinho/ SP
- Avenida Inglaterra, 921 – Tibery – Uberlândia/MG
- Rua Fioravante Siccheri, 1076 – Sertãozinho / SP
- Quadra 15 – S/N, Lotes 25/35 – Taquatinga Norte – Distrito Federal
- Avenida Carlos Lacerda – Jardim Rosana – São Paulo/SP
- Estrada Constantinopla, 215, sala 02 – Jardim Vazame – Embu/SP
- Estrada Constantinopla , 575 – sala 02 – Pirajuçara – Embu/SP
- Rodovia Anhanguera – S/N – 310 – Parque Industrial – Ribeirão Preto/SP
- Rua 26, Quadra 73, Lote 04 – Jardim Aureny III – Palmas/TO
- Rodovia BR 365 S/N – km 407, sala 05 – Distrito Industrial – Patos de Minas / MG
- Rua Varginha, 1865 – Daniel Fonseca – Uberlândia/MG
- Avenida Juscelino Kubitscheck de Oliveira, 3840- Patos de Minas / MG
- Av. Dona Anilla, 191 – Olaria – Itapecerica da Serra/SP
A empresa, de médio porte, com seus vários endereços, revela esta prática do Grupo de ir mudando a área de atuação das companhias a medida que elas vão perdendo o direito de explorar em um local e tentam em outro.
Crise na Veneza. Companhia de empresários do Grupo de Baltazar José de Sousa deixa de operar as linhas intermunicipais na Área 1 da EMTU. Viação Miracatiba assumiu parte das linhas. Foto: José Euvilásio.
Nos últimos 15 anos, o Grupo de Baltazar e empresários ligados a ele perderam operações, maior parte das vezes por problemas legais e incapacidade operacional, no Rio de Janeiro, na Capital Paulista, em Brasília, em Manaus/AM, em São José dos Campos/SP, Sorocaba/SP, um dos lotes de Mauá/SP e mais recentemente na região de Embu/SP e Itapecerica.
RIO DE JANEIRO:
A cidade do Rio de Janeiro que licitou os transportes no ano passado, as empresas ainda estão se adaptando para atenderem às normas do edital. Além da padronização da pintura, que causou várias polêmicas, as empresas que integram os Consórcios formados para o novo sistema de transportes têm renovado a frota. Além de veículos convencionais, vários micros zero quilômetro são comprados para as linhas complementares e de menor demanda.
A Transurb, que integra o Consórcio Intersul, este que presta serviços em parte da Zona Sul e na Grande Tijuca, recebeu esta semana um lote de micros modelo Neobus Thunder +, Mercedes Benz LO 915.
As demais empresas do Consórcio Intersul e dos outros três devem continuar renovando as frotas para atender às exigências do edital.
O sistema do Rio de Janeiro é, desde o segundo semestre de 2010, dividido da seguinte maneira:
CONSÓRCIO INTERSUL – AMARELO (Zona Sul e Grande Tijuca)
- Real Auto Ônibus
- Empresa De Transportes Braso Lisboa
- Gire Transportes
- Autoviação Alpha
- Viação Saens Peña
- Transportes São Silvestre
- Translitorânea Turística
- Autoviação Tijuca
- Transporte Estrela Azul
- Transportes Vila Isabel
- Transurb
CONSÓRCIO INTERNORTE – VERDE (Zona Norte)
Transportes América
* Viação Acari
* Transportes Paranapuan
* Viação Novacap
* Transportes Estrela (Tel)
* Viação Pavunense
* Viação Penha Rio
* Viação Rubanil
* Viação Verdun
* Viação Vila Real
* Rodoviária A. Matias
* Transporte Estrela Azul
* Empresa Viação Ideal
* Auto Viação Bangu
* City Rio Rotas Turísticas
* Caprichosa Auto Ônibus
* Autoviação Três Amigos
* Viação Nossa Senhora De Lourdes
* Gire Transportes
CONSÓRCIO TRANSCARIOCA DE TRANSPORTES – AZUL (Baixada de Jacarepaguá, Barra da Tijuca e Recreio)
Viação Redentor
* Autoviação Três Amigos
* Caprichosa Auto Ônibus
* City Rio Rotas Turísticas
* Expresso Pégaso
* Litoral Rio Transportes
* Real Auto Ônibus
* Transportes Estrela
* Transportes Barra
* Transportes Futuro
* Auto Viação Tijuca
* Transurb
* Viação Acari
* Viação Madureira Candelária
* Viação Normandy Do Triângulo
* Transportes Santa Maria
* Translitorânea Turística
CONSÓRCIO SANTA CRUZ TRANSPORTES – VERMELHO (Zona Oeste)
Expresso Pégaso
* Empresa De Viação Algarve
* Transportes Barra
* Viação Andorinha
FRETAMENTO:
Além da Miracatiba, a Viação Pirajuçara também assumiu alguns serviços deixados pela Veneza. A empresa de Renato Fernandes Soares apresentava diversos problemas e assim como outras viações do Grupo, mudava constantemente de áreas de atuação até ser retirada e ir para outro lugar. Empresa teve sede, além de na Grande São Paulo, em Palmas/TO, Distrito Federal, Sertãozinho/SP, Uberlândia/MG e Patos de Minas/MG. Foto: José Euvilásio
Enquanto o setor de transportes urbanos registra realidades diferentes em cada região, do passo para o futuro de Curitiba, dos esforços para readequação do sistema do Rio de Janeiro até os escândalos da Grande São Paulo, com empresas deixando o setor e outras amargando processos e greves, o segmento de fretamento vive uma situação mais confortável.
Tanto é que as empresas, aproveitando o aquecimento econômico de algumas atividades e de olho nas demandas novas que poderão ser criadas, inclusive por conta da Copa do Mundo de 2014, quando o fretamento será uma opção ao transporte público, que em muitas cidades deve ser decepcionante, têm renovado formas de atendimento, layout de pinturas e ampliando a forta com qualidade.
No Paraná, a Francovig, com sede em São José dos Pinhais, sendo uma das maiores empresas de fretamento locais, renovou o padrão visual da pintura.. Uma forma de passar pata o cliente que a empresa tem evoluído e se modernizado. A Francovig opera linhas Metropolitanas e urbanas em Londrina.
Francovig, uma das maiores empresas de fretamento do Paraná, também aproveita as boas perspectivas do segmento e investe na identidade visual para passar ao cliente que a empresa tem se modernizado.. Foto: Adamo Bazani
A Leblon, empresa com sede em Fazenda Rio Grande, além de operar a RIT – Rede Integrada de Transportes de Curitiba -, servindo além da Capital e o município de sua sede, atende a cidade de Mandirituba, possui serviços de fretamento.
E o alvo da empresa no segmento é apresentar melhoria contínua para atender com excelência e ampliar o mercado.
Além de ter adquirido os Comil Campione, Volkswagen, recentemente, a empresa recebeu um micro-ônibus de luxo Volare W 9, que possui bancos mais largos e é destinado para serviços executivos. O ônibus, de mecânica Agrale, possui motorização eletrônica, mesmo poluente e mais econômica, além de, pela configuração, permitir mais espaço para os passageiros na área interna.
A empresa afirma que vai continuar no aperfeiçoamento da frota e dos serviços.
Adamo Bazani, jornalista da CBN, especialilizado em transportes.
http://onibusbrasil.com/blog/2011/04/03/perdas-e-renovacoes-no-setor-de-transportes-de-passageiros-agitam-diversas-cidades-do-pais/